Ninguém pode ter mais dúvidas sobre a maioria da humanidade já viver em uma “aldeia global”: os problemas de quase todos são quase os mesmos, em qualquer ponto do planeta.

Contribui bastante, para o aumento e difusão desses problemas, pessoas como o “filantropo” George Soros, que do alto do seus noventa e tantos anos continua com vontade de influir nos destinos da humanidade, redesenhando-a segundo sua concepção de “sociedade liberal aberta”, presumivelmente inspirada no filósofo Karl Popper.

Fico pensando no mistério dessa pobre alma, cujo corpo, em breve, terá o endereço e destino final de todos os corpos. Sua alma, ao contrário, sobreviverá e deverá prestar contas a Deus dos abortos com os quais indiretamente colaborou, do caos sexual que ajudou a promover, do aumento dos viciados em drogas (a sua organização Open Society investe pesado na legalização da maconha).

Soros sabe que hoje, no pós-moderno mundo ocidental, as cortes judiciais podem politicamente mais que os parlamentos. O último relatório do americano Fundo de Defesa Legal de Execução da Lei (LELDF) informa que ele gastou US$ 40 milhões na última década para eleger 75 promotores progressistas nos EUA (lá os promotores são eleitos).

Um centro de pesquisas da área jurídica, chamado Centro Europeu pelo Direito e a Justiça, já tinha publicado em 2020 um estudo mostrando as ligações entre vários juízes do Tribunal Europeu de Direitos Humanos e algumas ONGs financiadas por Soros.

Mas é impossível Soros preocupar-se com os EUA, Canadá e Europa, sem baixar os olhos para o hemisfério sul. A verdade é que ele, infelizmente, se preocupa também conosco, brasileiros e demais latino-americanos, como mostrou o jornal curitibano Gazeta do Povo, em artigo publicado em 2021. Segundo essa matéria, entre os vários beneficiários brasileiros da Open Society Foundations, rede de fundações criada por Soros, está uma certa Associação dos Juízes Federais. Soros gosta mesmo de juízes.

Sobretudo de juízes com poder supremo. Em pronunciamento no Plenário do Senado, nesta última segunda-feira (22 de maio), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), depois de criticar o julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da descriminalização do porte de drogas para consumo próprio (coisa que, para ele, deveria ser decidida pelo poder legislativo e não pelo judiciário), mencionou algo preocupante:

“O ministro Luís Roberto Barroso, o terceiro a votar, deveria ter se considerado suspeito, pois é um flagrante militante pela liberação da maconha no Brasil, nas suas redes sociais, em algumas manifestações. Inclusive ele esteve em Nova York, realizando palestras, a convite da Open Society, comandada pelo bilionário George Soros, um dos maiores investidores mundiais para a legalização dessa droga, da maconha, que não é nada inofensiva.”

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/05/22/eduardo-girao-critica-que-o-stf-e-nao-o-congresso-decida-sobre-descriminalizacao-de-maconha